sábado, 13 de novembro de 2010

PARA VENCER TEMPO MOTOCICLISTAS ANDAM ENTRE CARROS E AUMENTAM RISCOS DE ACIDENTES


De acordo com dados do Detran, a cada três acidentes letais ocorridos no Distrito Federal, um envolve motocicletas, isso equivale a morte de 80% das vítimas


Kezya Rakkel
Mikahely Almeida



Em todo o DF, 33% das mortes registradas por acidentes de trânsito são causadas por motociclistas. Segundo dados do Detran, a frota de motos teve aumento de 11% em relação ao ano passado e isso contribui para aumentar os risco de acidentes. Além disso, a utilização dos chamados corredores para fazer a ultrapassagem entre os carros, são os maiores causadores de tragédias, pois a maioria dos motociclistas não respeitam as leis de trânsito. Lei que não proíbe as motos de circulem entre os carros, porém não recomenda esse tipo de utilização no trânsito.
"Motoboy é uma profissão exercida por pessoas que gostam de transporte rápido. Os motociclistas, em geral, são irresponsáveis nas vias, andam por corredores, ultrapassam sem segurança, e a maioria não respeita nenhuma lei de trânsito”, declara a motorista Francisca Lúcia da Silva.
Os acidentes podem ser evitados com maior conscientização de pilotos e motoristas no trânsito. Contudo, todos que utilizam motos veem o ‘corredor’ como uma forma normal de pilotar as motocicletas. “Se não houvesse e pudesse fazer o corredor as motos não seriam consideradas um meio de transporte rápido”, afirma o motoboy Reginaldo Alves.
A rapidez dos motociclistas não se explica, já que alguns pilotam por esporte e outros a trabalho. Esses últimos alegam sofrer pressão por parte da empresa em relação à entrega rápida dos produtos, que devem ser conduzidos com cuidado e no horário. “Todos têm que ter horário, mais saiu da empresa cada um é responsável por seu trabalho, pelas encomendas e por sua vida”, comentou Reginaldo Alves.
Para uma maior segurança, os usuários de motocicletas são obrigados a utilizar capacetes, viseira ou óculos de proteção e ainda vestuário sinalizado (jaquetas, calças, botas e luvas feita de couro e tecido espesso) certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
O Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) é obrigatório para todas as categorias de motos, com o custo anual de aproximadamente R$ 259, onde cada motociclista reembolsa despesas em eventuais acidentes ocorridos dentro de todo o território nacional.
Todas estas normas da lei de trânsito para motociclistas são ensinadas dentro das autoescolas do País. As aulas para formação de motociclistas têm formato individual e em lugares isolados. O Detran afirma que as aulas são seguidas de acordo com a resolução 285/08, onde deve-se ensinar a direção defensiva, condições adversas, situações de riscos, observância da sinalização e comunicação no trânsito, além de noções de primeiros socorros.
Para o motoqueiro Kéops Claúdio Gomes, as autoescolas deveriam ensinar a pilotar com aulas no trânsito, pois segundo ele, é quando se deve aprender corretamente como agir. “O Detran não exige aula prática nas vias, os alunos ficam em áreas onde andam em cima de uma linha reta e depois fazem ziguezague entre cones”, conclui Kéops.

ESPERAR... VERBO DO USUÁRIO DO TRANSPORTE PÚBLICO NO DF


Transporte público: atraso no horário dos ônibus é um fato para maioria dos brasilienses, que ficam exaustos com a falta de veiculo e a superlotação

Por Kezya Rakkel
O transporte público do Distrito Federal é um dos mais desorganizados do País. O atraso no intervalo de tempo entre um veículo e outro pode ser de até uma hora. Em horário de pico, há orientação para aumentar em 40% a frota de veículos, reduzindo o tempo de espera para 20 minutos, mas não é suficiente para o grande número de passageiros nesse horário.
Segundo o despachante de uma linha para Samambaia Sul, Marcos Aurélio (35) o motivo
para o atraso dos veículos não está na superlotação e nem na saída fora de hora dos terminais, mas sim, nos engarrafamentos nas vias do DF. Para a usuária dos coletivos, Ariel Santana (16) a demora está na falta de veículos, nos engarrafamentos, e na precariedade dos carros.
A linha citada possui veículos semi-novos onde todos são legalizados. Na linha com destino Samambaia Sul e Norte da empresa concorrente a situação é diferente. Segundo o cobrador Gerson Franklin (22) há carros que não oferecem conforto algum aos passageiros, cobradores e motoristas que convivem com o barulho e o desconforto dos veículos.
Para que os problemas sejam solucionados, são necessários veículos novos. Mas, o DFtrans não autoriza um número maior na frota, pois deve haver uma nova licitação para um acordo sobre o número de veículos a serem colocados nas ruas.
A quantidade de carros é cedida de acordo com o que cada empresa pede na licitação. A empresa que faz a linha Samambaia Sul solicitou uma frota de 50 veículos, mas o número não é considerado suficiente para atender a cidade.
A operadora de telemarketing, Daniele Gonçalves (23) fala que a quantidade disponível não traz conforto para a população, pois os veículos são divididos para três cidades satélites do DF.
Segundo a assessoria de comunicação do DFtrans, o Distrito Federal possui 2.850 veículos em circulação, destes 1.950 não tem três anos de uso. A assessoria informou, ainda, que há uma licitação para renovação das frotas, com o pedido de 300 veículos novos.
A realidade enfrentada por milhares de brasilienses que necessitam usar o transporte público, está presente no dia-a-dia. A estudante de jornalismo, Simone Oliveira afirma passar por transtornos todos os dias ao ir à faculdade: “Os ônibus estão em situação precária, os motoristas não respeitam passageiros e além de esperarmos que o ônibus passe no horário, devemos torcer para que não quebre.”

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Impacto tecnológico

Kezya Rakkel
O impacto tecnológico em nosso dia-a-dia é notável. Onde todos podem estar vivendo uma nova onda da modernidade tecnológica que poderá mudar e definir os novos conceitos, formas de agir, culturas e mais.
Aparelhos eletrônicos, como computador, telefone celular, games multiplayer viraram febre entre adolescentes, que são os mais afetados por tanto desenvolvimento. A comunicação desejada de um mundo, possibilita a localização de um amigo por telefone, ou diversão dentro de um shopping, escolas, ruas, ônibus e variedades de lugares.
A tecnologia esta avançando cada dia mais, um bom exemplo são as descobertas de doenças crônicas. Para que as pessoas saibam que estão doentes, e evolução cotidiana da tecnologia criou o gadgets que, ao detectar alteração no estado do individuo avaliado, aciona dispositivos que avisam os médicos competentes.
Muitas vezes o uso que fazemos da tecnologia torna-se mais importante do que a tecnologia em si.
Todos os avanços tecnológicos influenciam nossa forma de viver, provocando grandes mudanças hoje e no futuro.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uso indevido dos meios tecnológicos

Kezya Rakkel da Silva

As pessoas estão sofrendo com as novas tecnologias que são utilizadas para agressões psicológicas.
Um dos meios da agressão é o ciberbullying, que transforma o bullying (ato de violência física ou psicológica), em uma ação prolongada por meio da internet. Pois quem sofre pode ter sua imagem denegrida por muito tempo. Se uma mensagem de conteúdo violento é enviada para qualquer site de entretenimento, como exemplo o “Orkut”, todas as pessoas poderão ver esta mensagem e comentá-la o quanto quiser, podendo alguém guardar a mensagem e novamente postá-la no site ou espalhar para mais amigos. Esta violência que, geralmente, ocorre na convivência escolar, torna-se uma humilhação de maior dimensão.
O celular, é outra tecnologia que se tornou instrumento desta agressão. Com auxílio de vídeos, fotos, e da internet móvel, os agressores começam a postar conteúdos ofensivos em relação a outros colegas em qualquer hora e lugar, sem ter medo das consequências. Pois a identidade dos que cometem o ato de preconceito, discriminação e violência, o ciberbullying, fica escondida. Estes são agressores anônimos e que se aproveitam dos meios de comunicação desenvolvidos para ofender e machucar o ego das vítimas.
Pais de adolescentes e crianças, (geralmente os principais envolvidos em ciberbullying), que possuam celulares, e-mails e mais formas de comunicação, têm de sempre conversar e analisar seus filhos para evitar que se tornem um dos dois envolvidos, a vítima ou o agressor.